segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Comprei um anel...




... e ofereci-o.
O Ouriço disse que sim. :)
(A mão é do Ouriço. O anel também. ) :)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Ou rebento...


... ou conto.


É regra da fundação deste blog, não escrita mas tácita, que este é um espaço de não-lamechice. Ora, numa retrospectiva rápida às mensagens deste ano, concluo que uns tranquilos dois terços dos escritos envolvem, de uma maneira ou outra, o meu Ouriço.


P: Regra sistematicamente quebrada?

R: Nem por isso.


Por este espaço passam apenas sombras ténues e breves tópicos. Têm sido meses (mais de um ano, segundo algumas contabilidades) de vivência muito intensa, de conversas longas desafiando as horas, de partilha, de comunicação, de projectos sonhados, de desejos comungados, de medos revelados, de medos vencidos, de reflexão, de caminho trilhado.


Olhando para trás, mirando o trabalho feito, estranha-se que o calendário insista que aquele marco longínquo foi assinalado há apenas um par de meses. Sentimos que as léguas se percorreram a uma velocidade inacreditável, sentimos que desenrolamos meandros e curvas a passo alargado.


A inquietação que se levanta é saber se se está os passos correctos, se nos dirigimos numa boa direcção, se ao fim e ao cabo todo o longo caminho não passou de voltas sobre voltas não muito longe do ponto de partida ou, decorrente do curto intervalo de tempo, de a obra ter maus alicerces e maus acabamentos. Incerteza, insegurança? Talvez, mas certamente vontade de fazer as coisas bem feitas.


Este fim-de-semana o Ouriço e eu estivemos num curso intensivo de dois dias tentando aferir o nosso trabalho. Foram dois dias dedicados a nós mesmos, sem mais tarefas, sem computadores, sem telemóveis, sem faxinas, sem preocupações, longe de casa, longe da rotina. Dois dias de escuta, dois dias de reflexão guiada por quem sabe, dois dias de partilha, dois dias de (auto-)crítica e (auto-)avaliação de cada um e do que queremos construir.


Parabéns, meu Amor. Passamos com distinção e o caminho é para continuar. Sempre intuí que eras uma grande mulher, e hoje estou absolutamente certo disso.





(Imagem retirada daqui).

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Ausências e mudanças

Há qualquer coisa de recorrente nos blogs quando os seus escribas desaparecem por muito tempo. Normalmente passam de raspão de tempos a tempos para dar um sinal de vida e desculpar-se da falta de notícias, patati, patatá...

Em todo o caso, é razoável concluir que, por um qualquer conjunto de motivos, um blog semi-caladinho caiu nas prioridades do seu dono.

Ora, se a escrita deste blog caiu nas minhas prioridades, o mesmo não aconteceu aos meus seguidores: vocês continuam bem importantes para mim. :)

Digo-vos que a minha cabeça "anda a mil" (kilómetros por hora, suponho que assim acaba o dito feito) há muito tempo a esta parte. Só que o "andar a mil" não vai sempre no mesmo sentido. Se dantes o resultado era uma participação amiúde na blogosfera, polvilhada com vários Gatafunhos e Arranhadelas, hoje "anda a mil" com outros projectos.

Para começar, e como já sabem aqueles que habitualmente passam pelo Castelo para tomar chá e bolachas, tenho o meu amor de quem tanto gosto. As coisas connosco correm a bom ritmo. Não são idílicas, não são perfeitas, não são despreocupadas. São boas, intensas, verdadeiras, pensadas. Exigem atenção e trabalho, como tudo o que vale a pena. Eu bem desconfiava que aquela menina a quem pedi namoro há dez anos atrás (demorou nove anos a dizer-me "sim") era uma mulher muito especial. Hoje estou absolutamente certo disso. :)

Continuando: abandonei a zona de conforto do emprego por conta de outrém, certinho e com contrato sem termo, para me lançar por conta própria numa sociedade. Colocar de pé o vão-de-escada tem sido mais absorvente e trabalhoso do que estava a contar (nunca pensei que fosse fácil, de qualquer das formas). Sinto-me a pisar ramo verde, a calcar ovos, a sentir o tempo a escoar-se como água entre os dedos. É necessário tomar decisões nem sempre fáceis. Mas, com o tempo, irei lá.

Mais: tenho batalhado para pôr ordem numa data de outras faces da minha vida, e são muitas para arrumar. Tenho, felizmente, quem me ajude. Tenho, felizmente, em quem confiar. Confiar e deixar que me ajudem não têm sido passos fáceis, por muito natural que isso seja ou devesse ser.

E, com tudo isto, não tenho passado muito aqui pelo Castelo. Mas uma coisa vos garanto: lembro-me de vocês amiúde. :) E espero em breve trazer-vos mais novidades boas. Alegrem-se comigo! :)