As viagens têm sempre o condão de me mostrar que tudo normalmente dá certo mesmo quando estão cheias de oportunidades de dar errado. São sempre uma lição em contrariar a ansiedade e os piores receios.
Arranjamos sempre maneira de encontrar o caminho de ida e de volta.
Perdemo-nos em lugares desconhecidos e encontramo-nos de novo.
Não falamos a língua local, mas há sempre um jeito de nos fazermos entender.
Quando estamos atrapalhados pedimos ajuda, e quase sempre as pessoas são simpáticas e ainda mais prestáveis do que o necessário.
Experimentamos comida que nem sabemos o que é, e nem por isso adoecemos (eu experimento tudo!).
Estamos rodeados de hábitos diferentes dos nossos e rapidamente nos moldamos.
Vemos coisas diferentes e dizemos "Olha que bonito!" ou "Está muito bem pensado!".
Uma mala pequena de roupa é suficiente porque na verdade o tempo nunca varia tanto assim nem ninguém entorna um café em cima de nós todos os dias.
Quando voltamos vemos que o mundo por cá não parou de girar lá por termos estados ausentes uns tempos.
Sim, há gente que gosta de nos ver de novo.
Mas, é claro, "sobreviver" a uma viagem não é um feito tão grande assim, especialmente com um cartão VISA no bolso, n'é?!?
;)
14 comentários:
Mas toda viagem, além de trazer o cartão VISA de volta e seu dono, traz também um mundão de histórias! Estas, não há cartão que pague! ;)
Bom retorno, menino!
@A Senhora:
Pois, esta foi tão curtinha que não trouxe muitas, não...
R.
Também como de tudo em viagens.
Me sinto segura com o cartão VISA.
Procuro aprender um pouco da língua local quando viajo. Aprendi tailandês, mas já esqueci.
Quando volto de viagens, sinto que minha percepção mudou de certa forma.
bj
@Elisa:
Eu também procuro aprender um pouco da língua local. Desta vez foi tão curto e tão em cima da hora que não deu para aprender nada. E, de resto, a maior parte das vezes acabo esquecendo as poucas palavras que aprendi.
Volte sempre.
Arigato gozaimasu! (esta eu ainda me lembro... :)
R.
Olá Gatito,
Que bom ver-te de volta, ainda para mais com esse "ar" prazenteiro, feliz!
Não, Amigo, aquelas comidas estranhissimas nem pensar! Agora conhecer novas pessoas, maneiras de ser e de estar, isso sim, é enriquecedor e interessante.
E com o cartãozito VISA no bolso, o bem estar sobe exponencialmente...
E como é que estamos de ideias? Venham elas!
No plano do pensamento tudo é denso; no plano da acção e do concreto, tudo se desfaz.
É bom estares de volta, mesmo que apenas virtual para alguns :)
abraço
Ó p'ra ti de volta ao castelo... Agora venham de lá essas histórias! ;)
É sempre reconfortante saber que temos alguem à nossa espera!
Viajar é tudo de bom, mas voltar pra casa não tem preço!!!!
beijos
@TERESA SANTOS:
As comidas estranhíssimas são a parte melhor! ;) Apontar para a figura e... seja o que Deus quiser!
Para mim, o VISA é o meu "cinto de segurança" caso as coisas corram mal. Fazer compras, para mim, não é diversão, é tortura. ;)
R.
@Daniel Silva:
No plano do pensamento antecipam-se todos os acontecimentos possíveis. No plano da acção e do concreto jogamos apenas as cartas que nos aparecem. :)
R.
@mf:
De volta ao Castelo e já com árvore de Natal e tudo. :) Tenho obrigatoriamente de arranjar um presépio. :)
R.
@Marina:
É verdade, sim. Depois de uns dias cansativos soube bem o miminho de dormir uma noite em casa dos pais. Teria sido mais tristonho voltar de imediato para o Castelo vazio.
R.
@A menininha:
Sabe que tem toda a razão? O nosso espaço nunca deixa de ser o nosso espaço, e vaoltar a ele tem sempre um paladar especial. :)
R.
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