Pardos, assim somos de noite. É por isso que não me têm visto, ou pelo menos reconhecido, nos últimos dias. Confundo-me com os demais mas palmilho o mundo em redor tentando tirar o melhor de mim mesmo e do que a vida oferece. Ontem dança, hoje teatro, meio aniversário nos entretantos, uma leveza excepcional em arriar a giga sacudindo o peso que se acomoda aos ombros com a desfaçatez que não lhe consinto. Obrigado, Zé Alberto, por me relembrares que o que é demais é erro e humano não é defeito. Mas o que me apetecia mesmo era arranjar por aí um telhado de barro vermelho ou uma vidraça virada a poente para preguiçar acarinhado pelo sol.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Outro belo texto. E parabens por um amigo assim..
@Daniel:
Por acaso até é uma pessoa com quem não tenho grande confiança. No entanto, é daqueles tipos com suficiente carisma para chegar ao nosso pé e dizer "Estás com mau ar!" sem que o levemos a mal, dar-nos uma sacudidela em três minutos e partir como chegou deixando-nos um pouco mais recompostos.
Enviar um comentário