quinta-feira, 14 de maio de 2009

Arranhadelas

Hoje trago-vos mais um pedaço de mim.

"-- Ninguém te pediu nada!"

Pois não, mas o blogue é meu e feito dos meus apetites. :)

Inauguro assim a rubrica "Arranhadelas" cujo nome se tornará óbvio.

Gosto de música. Gosto de músicas com uma componente harmónica riquíssima, músicas que se sustentam da beleza que emana do seu âmago, capazes de nos encher pela sua força sem precisar de muitos floreados, arranjos espampanantes ou orquestrações poderosas.(*)

Hoje trago uma dessas músicas, e da maneira que eu próprio a sinto. Ainda bem que o YouTube decidiu colaborar. Já da máquina fotográfica não posso gabar muito as virtudes. Tenho de convencer o staff da Deutsch Grammophon.

António Jobim by Gato do Castelo. Quem quiser cantar a letra (do Vinicius) pode. :)



(*) EDIT: agora que releio, apercebo-me que a descrição aplicada às músicas de que gosto tem uma tremenda semelhança com as pessoas de quem gosto. Fantástico.

6 comentários:

Daniel C.da Silva disse...

is this you playing? very well indeed...

R. disse...

@Daniel: sim, é o Gato ele mesmo a arranhar as teclas. Talvez não o tenhas reconhecido de imediato porque cortou as garras ontem.

Daniel C.da Silva disse...

Mas entao o gato devia aparecer. Vou mandar-te depois o link de um amigo a tocar piano, bem um amigo virtual, mas pronto, e gosto de ver a maneira como as pessoas se meneiam, tocam... embaladas... cada um tem o seu jeito.

Vá gato, toca a postar um video contigo. Sem medos. Talvez ainda nao tenhas explorado posts antigos meus, mas adoro uma web mais humanizada e menos digitalizada, com fotos, videos, obejctos, coisas do dia a dia,m etc, e muita gente tem feito isso, embora timidamente. weeeeee...

hugs ate ja

R. disse...

@Daniel:
Vamos com calma.
Comecei por cá ontem. :)

mf disse...

Gostei da associação que fizeste entre a música e as pessoas. É fantástico, de facto, conseguir sentir os outros de uma maneira diferente do normal...

R. disse...

@mf:
A associação é de facto feliz. Será esta maneira de sentir o nosso próximo assim diferente do normal? Não andaremos todos à procura do mesmo ao fim e ao cabo?